DIÁRIO DE NATAL - 24/nov/2009
Repórter: Gabriela Freire
Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
Repórter: Gabriela Freire
Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
EMISSÁRIO - Representantes dos hotéis receberam informações sobre método de envio dos esgotos tratados para o oceano
A Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) vai lançar um calendário com oficinas e palestras para explicar o Emissário Submarino da Barreira do Inferno, que vai atender quatro bairros da zona Sul de Natal e também Nova Parnamirim, além das praias e comunidades de Cotovelo, Pium e Pirangi do Norte, para os diversos públicos: pescadores, banhistas, surfistas, ambientalistas e empresários. O primeiro passo foi dado na tarde de ontem, quando representantes da indústria hoteleira se reuniram para ouvir as explicações da companhia. "Nossa meta é esclarecer o público para que toda a sociedade civil organizada tenha noção do que é o emissário. Vejo muita discussão sem embasamento técnico", afirmou o diretor-presidente da Caern, Walter Gasi.
O gerente de projetos da Caern, Josildo Lourenço, afirmou que o emissário é uma solução de tratamento "altamente difundida no mundo". Ele explica que essa é solução mais viável entre 12 estudadas. "A alternativa do emissário conta com a possibilidade da reversabilidade, ou seja, o efluente que seria despejado no mar, pode ser reutilizado de outra forma", disse.
Segundo Josildo Lourenço todas as variáveis estão sendo consideradas para a instalação do emissário. "Dados como o movimento das marés e força do vento, por exemplo, foram estudadas. Ainda precisamos de outros estudos mas nossa intenção é fazer 'um retrato' de onde os efluentes serão despejados e monitorar para identificar qualquer alteração", afirmou.
Preocupação
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RN), Enrico Fermi, essa iniciativa da Caern é bem vinda. "Existe uma preocupação natural e precisamos ter certeza que essa solução é a melhor para todos. Queremos o melhor para Natal", disse. O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurante, Bares e Similares (SHRBS-RN), Paulo Galindo afirmou que a população precisa desse tipo de informação. "É uma oportunidade para que todos conheçam os detalhes técnicos do projeto que até então não tinha conhecimento. É bom saber que eles se preocupam com a tecnologia e com a qualidade do proJeto", disse.
De acordo com Walter Gasi o projeto dói emissário submarino está orçado em R$ 81 milhões e precisa de, pelo menos, 24 meses para conclusão, sem contar o processo licitatório que pode durar mais de quatro meses.
Dados
- O Emissário Submarino da Barreira do Inferno terá 6.244 metros de extensão, dos quais 2.732 metros serão instalados para dentro do mar - a contar da faixa de mar que toca a areia.
- Os efluentes despejados terão tratamento secundário. Serão removidas carga orgânica e de coliformes até o padrão aceitável.
A Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) vai lançar um calendário com oficinas e palestras para explicar o Emissário Submarino da Barreira do Inferno, que vai atender quatro bairros da zona Sul de Natal e também Nova Parnamirim, além das praias e comunidades de Cotovelo, Pium e Pirangi do Norte, para os diversos públicos: pescadores, banhistas, surfistas, ambientalistas e empresários. O primeiro passo foi dado na tarde de ontem, quando representantes da indústria hoteleira se reuniram para ouvir as explicações da companhia. "Nossa meta é esclarecer o público para que toda a sociedade civil organizada tenha noção do que é o emissário. Vejo muita discussão sem embasamento técnico", afirmou o diretor-presidente da Caern, Walter Gasi.
O gerente de projetos da Caern, Josildo Lourenço, afirmou que o emissário é uma solução de tratamento "altamente difundida no mundo". Ele explica que essa é solução mais viável entre 12 estudadas. "A alternativa do emissário conta com a possibilidade da reversabilidade, ou seja, o efluente que seria despejado no mar, pode ser reutilizado de outra forma", disse.
Segundo Josildo Lourenço todas as variáveis estão sendo consideradas para a instalação do emissário. "Dados como o movimento das marés e força do vento, por exemplo, foram estudadas. Ainda precisamos de outros estudos mas nossa intenção é fazer 'um retrato' de onde os efluentes serão despejados e monitorar para identificar qualquer alteração", afirmou.
Preocupação
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RN), Enrico Fermi, essa iniciativa da Caern é bem vinda. "Existe uma preocupação natural e precisamos ter certeza que essa solução é a melhor para todos. Queremos o melhor para Natal", disse. O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurante, Bares e Similares (SHRBS-RN), Paulo Galindo afirmou que a população precisa desse tipo de informação. "É uma oportunidade para que todos conheçam os detalhes técnicos do projeto que até então não tinha conhecimento. É bom saber que eles se preocupam com a tecnologia e com a qualidade do proJeto", disse.
De acordo com Walter Gasi o projeto dói emissário submarino está orçado em R$ 81 milhões e precisa de, pelo menos, 24 meses para conclusão, sem contar o processo licitatório que pode durar mais de quatro meses.
Dados
- O Emissário Submarino da Barreira do Inferno terá 6.244 metros de extensão, dos quais 2.732 metros serão instalados para dentro do mar - a contar da faixa de mar que toca a areia.
- Os efluentes despejados terão tratamento secundário. Serão removidas carga orgânica e de coliformes até o padrão aceitável.