domingo, 16 de janeiro de 2011

Parque ou Aterro de Capim Macio?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Este vídeo foi filmado no Parque de Capim Macio, localizado em Natal – RN. A inspiração para este trabalho surge da necessidade de aprendermos a cuidar uns dos outros. Este material denuncia a falta de cuidado com nosso meio, por parte de empresas, dos órgãos públicos e de nós mesmos, indivíduos da sociedade. As informações divulgadas pelo vídeo são consideradas graves e afetam a coletividade. Em resumo, tratam de que ambiente queremos construir e viver ou que estilo de vida desejamos cultivar em benefício de nossos filhos.
A denúncia:
1- Desova de lixo, incluindo documentos supostamente confidenciais, como dados cadastrais de pessoas físicas e jurídicas, e cópias de suas identidades, em ambientes públicos, em particular uma área de proteção ambiental (futuro Parque Municipal de Capim Macio).
2- Incêndios criminosos de uma mata nativa protegida por lei.
Autocrítica
A reportagem falhou em atingir o cerne da questão, preferindo interpretar a situação de um ponto de vista parcial e preconceituoso. Isso significa que a reportagem perdeu a oportunidade de aprofundar e questionar a relatividade dos fatos, portanto, incorreu no hábito de caçar bruxas, caindo em dualidade superficial e insuficiente. Nos próximos trabalhos sugerimos um olhar ampliado e atento às armadilhas de nossa própria interpretação. Teremos em mente a intenção que nos move a questionar e a agir. A reportagem não foi propositiva, permanecendo sempre no nível da denúncia. Não estimulou o engajamento criativo que é uma potencialidade deste método de reportagem.
A edição do vídeo buscou trazer a arte para dentro da denúncia jornalística, visando assim, transcender o papel habitual do repórter e a formalidade da imagem. Em nossa análise o vídeo não atinge sua real potencialidade. Como uma primeira experiência diante dos desafios deste tipo de edição, podemos perguntar: Como equilibrar o realismo da informação jornalística com abordagens mais amplas e integrativas de interpretação da realidade.
Antes de tudo, a produção e edição desta reportagem é uma experiência de aprendizado, que surge espontaneamente da necessidade de compreender e dialogar com o mundo.
Foto: GugaB

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